Eu tenho que me afastar enquanto ainda há esperança
Aprender a apagar o amor que eu conheço
E esquecer você
Porque o que eu achava que era amor, era apenas mentira
Levando o que você queria, me deixando pra trás
Enquanto meu coração morre
Então estamos aqui do novo
Sabendo que isso nunca irá acabar
Então eu tenho que esquecer
Eu consigo te ver agora com olhos abertos
Quando você volta eu percebo
Que eu não preciso de você para sobreviver
Eu não vou começar
A briga que não podíamos ter terminado
Então vou esquecer
Minha paixão, meu veneno
Ávida é a morte para mim
Eu não posso suportar você levando tudo
De um amor que não era pra ser
Esse é o meu último adeus
Deixando todas as lembranças de você para trás
Eu não vou esperar aqui
E gastar toda a minha vida
Com o meu último adeus
Um profissional da saúde me disse certa vez: Aquilo que não pode mais fazer parte da sua vida, o máximo que deve lhe causar é indiferença.
Pois é fato!
Vamos sorrir enquanto ainda temos nossos dentes!
Véspera de Natal e eu me sinto como o Grinch hehehehe ;P
Quem sabe esse novo ano não me traga surpresas *-*
Tô sem inspiração, então deixarei apenas uma música que insisto em ouvir todos os dias :)
"E cada dobra conta histórias
De muitas delas sinto medo
São muitos enredos
Enrolados e embriagados como nós
Tão a sós, como nós, tão a sós
Porque você insiste em dizer que ainda existe vida sem você?
(Quando você não esperar vai doer e eu sei como vai doer e vai passar como passou por mim e fazer com que se sinta assim, como eu sinto).
Porque você insiste em dizer que ainda existe vida sem você?
(Como eu vejo como eu vivo como eu não canso de tentar eu sei que vai ouvir, eu sei que vai lembrar, vai rezar pra esquecer, vai pedir pra esquecer, mas eu não vou deixar, eu não vou deixar!!!).
Vou te esquecer!" (Milonga - Fresno)
Vai, se você precisa ir
Não quero mais brigar esta noite
Nossas acusações infantis
E palavras mordazes que machucam tanto
Não vão levar a nada, como sempre
Vai, clareia um pouco a cabeça
JÁ que você não quer conversar.
JÁ brigamos tanto
Mas não vale a pena
Vou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV
Sei que existe alguma coisa incomodando você
Meu amor, cuidado na estrada
E quando você voltar
Tranque o portão
Feche as janelas
Apague a luz
E saiba que te amo
Molly tinha certeza do amor de Gerry! Apesar de todas as discussões, de todos os momentos difíceis, das impossibilidades, da não aprovação da família, Molly tinha plena certeza de que Gerry não iria deixá-la, que depois de tudo que haviam vivido não existia mais caminho de volta, já amava-se pela primeira e última vez... E só a morte os separou, apesar de todas as dúvidas de Molly, no fundo ela sempre soube que era amor o que ele sentia. Mas e se ela houvesse acreditado e ele só tivesse mentindo o tempo todo? E se depois de ter certeza de toda a verdade que estava ali debaixo dos olhos, se deparar com tudo desfeito, como acordar de um longo sonho bom e se deparar com o pesadelo de não haver nada... Molly entenderia como se sentem os esquizofrênicos, que criam um mundo e seus personagens, que tem uma vida na ilusão, e quando voltam a si, tudo era invenção da sua própria vontade viver e daí entram num estado de transe profundo, eis mais um louco em sua camisa de força, lutando pra esquecer o mundo que ele criou e que era tão verdade que ele chegou a sentir o cheiro e o gosto de cada personagem da sua vida fictícia, que agora se vê incapaz de viver o mundo real. Molly também entenderia os fatores que levam da sanidade à loucura! Depois da vida consolidada e da certeza de ter tudo, abrir os olhos e descobrir que nada foi verdade, que tudo foi em vão, e não há nada pra culpar, porque miragens não tem sentimentos.
"Você foi minha vida, e eu apenas um capítulo na sua"
Assinar:
Postagens (Atom)