Assustada, coloca a mão no rosto e se pergunta pelas flores...

Contam-lhe sobre os dias que esteve dormindo, desespera-se!
Pega o album de fotografia e recorda os velhos tempos; naquelas fotos tudo parecia tão vivo!
Desce as escadas, lava o rosto na tentativa desesperada de acordar daquele pesadelo, mas nada acontece.
Senta em sua cama, implora por uma ajuda que não vem, o buraco no estômago confunde dor e mal estar, passa a mão pelos cabelos negros, as lágrimas jorram de sua retina, não pode controlar a dor.
Decide prostrar-se diante da tristeza, ficar ali em estado de inércia, convivendo com suas próprias tragédias, sem superá-las.
Os dias passam, mas os olhos não enxergam, as mãos fracas não alcançam mais o abajour, então desiste da luz.
Fecha os olhos para não lembrar, contrai todo o corpo para não esquecer, busca desesperada a saída, mas está presa em um corpo doente.
Chora pelas flores mortas, mas a janela fechada e o quarto escuro não a deixam ver que muitas primaveras se passaram.
Quantas novas fotografias haveriam em seu album, se não houvesse desistido de todas as primaveras, por apenas uma em que suas flores murcharam!

Trocou a dor momentânea, pelo sofrimento eterno!
Não ama por medo de sofrer, sofre por medo de amar, não se entrega por medo de morrer, não vive pois há muito está morta!

A distância real entre nossos dramas e nossos sonhos, é apenas um passo. Agora a escolha é sua! Um passo à frente ou um passo à trás? Sofrer eternamente por flores que murcharam, ou passar as outras estações se preparando para uma nova primavera? A coragem de lutar e mesmo perdendo, saber que fez tudo que pode, ou a covardia de sempre ficar na platéia da vida esperando desfecho das histórias alheias?

"Nós fazemos nossas escolhas, e nossas escolhas fazem quem somos!"

Tenham um dia maravilhoso!

P.S.: Espero que se identifiquem com o vídeo! :)


Disse Romeu: "Com as leves asas do amor transpus estes muros, porque os limites de pedra não servem de empecilho para o amor."
E os empecilhos de água? E os de terra? Quem sabe os de concreto!
Somos seres humanos, nós inventamos nossas tragédias, nós somos os autores dos nossos romances, mas não, isso não é uma filme de amor.
São duas pessoas, com vidas diferentes, tentando juntar as partes que se encaixam, tentando ver nos sinais a grandiosa realização de sua vida. Talvez nem sempre seja grandioso, talvez nem sempre seja magico, talvez, sejam só duas pessoas e uma mesma história. Talvez, cedo ou tarde as coisas se encaminhem, mesmo quando você chegou a pensar que nunca mais poderia recomeçar, talvez seja simples assim e o tempo trata de curar e cauterizar as feridas.
O extremismo nunca me levou a nada, acho que nunca levou ninguém a nada, hoje eu percebo que nem tudo que vai, morre; que nem tudo que fica, vive; que nem todas as lagartas sobrevivem tempo sufieciente para se tornarem borboletas.
Eu ainda vejo dias frios, ainda vejo campos floridos, casas com cheirinho de produto de limpeza, mas o que resta é a sutil idéia de que nós somos os heróis de nossas vidas, nós somos os únicos capazes de nos ferir, nós somos culpados de nossos pesares, nós somos os nossos próprios sabotadores. Ninguém entra em nossa vida se não deixarmos, ninguém nos afeta se não permitirmos, ninguém nos engana se não formos coniventes, ninguém prática um crime perfeito, sem consetirmos ao mesmo a chave da nossa alma.
Estar a mercê, estar sempre a disposição, um erro, um grande erro! Assim como amar, sofrer, superar, recomeçar; viver também depende unicamente de nós.
E apesar de racionalmente ser assim, eu não consigo fazer parte da racionalidade, das evidencias, dos muros que não podem ser escalados, das águas que separam mãos, das terras que separam olhares, da estrada de concreto, do coração de pedra... Eu faço parte do grupo de pessoas que deixa pra dizer amanhã, que ama mais quando não pode mais ter, que idealiza casa, filhos, cachorros, viagens, que dá apelidos, que tem músicas que depois que passa, não pode mais ouvir.
Eu só quero uma casa num país europeu, sentada na minha sala, com a minha cadeira marfim, minha máquina de escrever, um copo de chocolate de quente do lado e uma chuva lá fora, me servindo de inspiração para escrever para pessoas como eu. Sem títulos, sem preliminares, sem temas definidos, sem auto-ajuda capitalista, eu prefiro falar dos sentimentos que eu acredito, ainda que não sejam racionais, porque eu quero o indulto de sempre me esconder, eu quero abnegar do dever de me perguntar todos os dias: Sonhar? Realizar? Desistir?
Eu quero me ver nas linhas que escrevo, quero me ver viva ali, eu quero dar asas aos meus sonhos, ainda que eles pareçam indignos e frágeis, porque eu prefiro dar asas as coisas frágeis a disperdiçar minha vida com dividas morais.
Talvez a idealização não seja fruto da inocencia, talvez idealizar seja o primeiro passo para o realista fazer acontecer o que com racionalidade e detreza jamais se poderia.
E se o amor dá asas? Talvez não, mas acredito que nos dê uma escada, onde o primeiro e último passo depende unicamente da intensidade do que se sente. E antes que venham os demagogos dizer-me quão tolo e platônico é o discurso amoroso daqueles que querem e não possuem, esclareço-lhes do amor que não envolve outras pessoas, ou que sim, também envolvem, mas esse, esse a gente deixa adormecido dentro da alma, já que não depende exclusivamente de nós. Falo desse amor pelas coisas que nos dão energia para prosseguir, falo do amor correspondido entre o escritor e sua carta, entre o autor e seus livros, entre o músico e suas canções, eu falo do amor recíproco, das recompensas vindas de nossas criações, dos sonhos que nós realizamos, não porque fomos racionais, mas porque não desistimos.

Por mais distante e impossivel que pareça, NUNCA desistam daqueles sonhos!

Tenham um ótimo dia!
Espero que gostem do vídeo ;D

;*
Você vem me olhando
Como a lua olha o céu
Me forçando a descobrir
Que você abre portas, você abre portas
É difícil fazer de conta quando o sol se põe
E eu não ligo para o que eles dizem
Estou apaixonado por você, muito apaixonado por você
Eu venho julgando livros pela capa
Você trouxe cor de volta aos meus olhos
Estou pronto para mudar, progredi agora
Mas o que eles irão dizer quando descobrirem
Que eu estou apaixonado por você?
Há escolhas a fazer com tanta coisa em jogo, como eu vou saber?
Ponha a razão de lado, eu irei te encontrar
(Waking Ashland - Open Doors)

E cada dia, um aprendizado!

Mais um dia em que nos é dado a oportunidade de mudar tudo pra sempre...
Dia 24, uma data comum, ou não, acho que o que fazem as datas se tornarem importantes, não é necessariamente sua representação numérica, mas o que representa a pessoa lembrada nessa data. E nesse caso, eu chego a pensar que é por isso que existem os feriados, para nos dar a oportunidade de refletir e tirar o dia para pensar nessa pessoa que de alguma forma tem representatividade em nossa vida.
Tirando por esse ponto de vista, eu não precisaria de data especial para lembrar dos sentimentos especiais que tenho aqui dentro. Pra mim, todos os dias tem sido feriado, mesmo os dias que não amanheceram felizes, pois sim, nem sempre nossas tristezas tem única e exclusivamente a objetividade de nos machucar, ás vezes são delas que vem o crescimento moral.
Mas entendam, ainda que o crescimento seja aparente, não deixamos nossa humanidade, nosso ciúme, nossas crenças, nossos medos, afinal, essas coisas são acumulo de experiencias que tivemos ao longo da vida, e perder tais caracteristicas, representaria perder um pouco de si.
Hoje, ao contrario de brigar, chorar, me desesperar, falar por parabolas e sofrer inconsequentemente ou ainda, exaltar, colocar véus de perfeição, cobrar heroismo, eu vou aproveitar o momento, pois não sei quando ele acaba, não sei se ele se acaba.
Mas todos os dias coisas nos são dadas e tiradas, coisas que mesmo depois de desprender-se de nós, permanecem ali, te lembrando que você poderia ter usado melhor os seus dias, ter rido mais, sonhado mais, ter dito 'aquelas' palavras, se não podemos mudar o inevitável, ao menos não o tornamos um poço de arrependimentos.
Então, hoje é dia 24, hoje é um dia que me ponho a refletir e chego a conclusão que poderia ser dia 31, que os sentimentos seriam os mesmos...
E sim, eu me importo com o amanhã, mas estou vivendo o hoje, e sei que hoje eu tenho motivos suficientes pra sorrir!

'Eu preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano, eu preciso dizer que te amo tanto!'

Parabéns ;*:
'Deitada em minha cama
Eu ouço o tic-tac do relógio e penso em você
Estou presa em círculos e confusão não é novidade
Me recordo de noites quentes, quase esquecidas
Trago um monte de lembranças
tempo depois...
Depois que minha imagem desaparecer
E a escuridão ficar mais clara
Olhando pelas janelas
Você se pergunta se estou bem
E com segredos roubados lá do fundo
O coração bate fora do compasso'
Porque eu não esqueço nada
A não ser de te esquecer
Nem ao meio-dia
Nem de madrugada
Eu não esqueço nada
Eu não esqueci
Nem o alivio do fim
Nem o delírio do começo
Nem um dia comum
Eu não esqueço nada
Nem vou esquecer
(Kid Abelha - Eu não esqueço nada)

Amanhecer...

Amanhece o dia, amanhecem as idéias, a alma da gente de repente sente aquela vontade quase sobrenatural de entedimento, e o corpo estático obedece a alma e se põe a refletir.
São reflexões um pouco tardias, reflexões que trazem lembranças, lembranças que te jogam a parede e te obrigam a aceitar que nem tudo que vai, acaba.
Eu sempre fui fervorosa quando o assunto era amor, sempre achei que quem ama permanece, mas as vezes, quem ama também se vai, quem ama também abre mão, quem ama também desiste... Mesmo que passe a vida esperando.
Quando nossas idéias acordam para o dia, e a única decisão certa parece te roubar o sol, o dia anoitece e fica tudo tão nublado!
Como não se deixar influenciar pelo que pensam os outros?
Hoje é um dia daqueles que não sei o que fazer, um dia que pus-me a pensar, mas as coisas ainda parecem vagas.
E as vezes meu coração me pergunta: sofrer por desistir ou desistir por medo de sofrer? Se isso nunca fez sentido, porque agora parece a única solução?
Uma noite de sono deveria resolver conflitos, mas não, eles apenas adormecem com a gente e acordam do nosso lado.
Eu sempre fui imune a influencias, mas ali estão os fatos, fatos que foram consumados. Meu Deus, eu estou com medo! Estou apavorada!
Cada passo em falso me parece uma armadilha e eu vejo portas se fechando quando ainda estão abertas.
E os olhos parecem convidativos e eu me sinto vazia sem Sophie's e Bob's, e eu me sinto desumana tentando matar meus próprios sonhos.
E eu sinto raiva de amar assim, de amar como se disso dependesse minha própria vida, e eu lembro dos momentos, e as palavras tomam vida, e tudo implora por uma decisão e eu não sei o que fazer.
Talvez eu o ame demais para aceitar a idéia de que o amanhã é pura incerteza, mas de alguma forma, de alguma forma confortante, eu sinto que em algum lugar, mesmo que no passado ou nos sonhos, eu sempre estarei com ele, eu sempre vou amá-lo e vou cuidar para que ele não se resfrie e vou ficar brava quando ele parecer orgulhoso, e vou abraça-lo bem forte e ele vai saber que é amado e talvez ele fique um pouco mais e talvez ele fique a vida toda, e talvez tudo isso fique apenas nos nossos sonhos. E talvez isso não faça sentido, e talvez eu saiba que não é mesmo pra fazer sentido algum... E sabe porquê? Porque eu estou apaixonada! Estou apaixonada pelos olhos castanhos, pelas mãos, pelo sorriso, pelos gostos em comum, pelas idéias malucas, pelas omissões, pelos medos, pelas renuncias, pela coragem de voltar atras, pelas arvores, pelas estações, por F1, por domingos, dias frio e chocolate, por Madrid, pelos campeonatos de futebol, pelo Fluminense, por casas rosas, cercas brancas, músicas, por idéias pervertidas, lingeries brancas, por tibia, por beijos que nunca dei, abraços que não abracei, por dormir de conchinha, e onde eu estiver, sempre haverá uma paixão dessas pra me provar que ele foi real.
Como ir, se tudo isso vai ficar?
Eu não vou tomar decisão nenhuma, não hoje, não agora, não assim... Eu quero olhá-lo um pouco mais de dentro da nossa história, eu quero senti-lo, eu quero certezas...
Porque as vezes a gente fecha uma porta e ela se fecha pra sempre!

Tenham um bom dia!

'Saiba que onde quer que eu esteja, eu sinto sua falta'

Eu te amo muito, tanto, que você nunca terá idéia do quanto é!

Porque somos você, eu e todas as pessoas
Com nada para fazer, nada para provar
E somos você, eu e todas as pessoas e
Eu não sei porquê
Não consigo tirar meus olhos de você
Existe algo sobre você agora
Que não consigo compreender completamente
(Lifehouse - You and me)

Olhando pela porta aberta, me lembrando de todas as portas que já fechei, automaticamente me lembro de todas as páginas que virei, e de tudo que ficou pra trás.
Hoje eu sei, que deixar pra trás não significa esquecer, não significa não pensar, deixar pra trás é se dar conta que o mundo não pára, que nós não paramos, e que mal ou bem a vida prossegue. Chorando ou sorrindo os relógios do mundo vão continuar marcando o tempo... E nós aprendemos a deixar as coisas para trás, nos acostumamos que o amanhã pode vir e nos tirar outras coisas, portanto devemos aproveitá-las, ou pode nos trazer algo que aprendemos a amar com ou mais intensidade.
Uma vez alguém que eu amei e amo muito, me disse que as coisas mudam quando a gente muda e eu me dei conta do quanto as minhas mudanças mudaram o mundo, ao menos o meu mundo.
Então aí está minha necessidade de escrever essas palavras, de dizer que amor é o que eu tenho, que eu não sei do amanhã e nem de ganhos e perdas, sei que são ciclos naturais que se cumprem, mas não sei de que forma se dão.
O que eu sei, é o que eu vejo, mas não quero perder mais nada para valorizar, não quero vislumbrar saídas para esquecer, eu quero lembrar, lembrar e lembrar...
Lembrar dos ventos do outono que me enchem de inspiração, do calor do verão que me faz pensar em praia, acampamento e noites intermináveis, do frio do inverno que me faz lembrar de F1, domingo de manhã, e chocolate quente, de primaveras que me lembram lirios no cabelo e vestidos coloridos.
O que eu sei, é que cada palavra que escrevo nesse momento representa uma porta que se fecha em algum lugar do mundo, representa mãos que se separam para sempre, amores que morrem como se fossem melhor nunca terem existido, lágrimas desesperadas e travesseiros ensopados de dor e saudade. Mas eu sei que igualmente, essas palavras representam primeiros beijos, mãos que se encontram no cinema, sorrisos trocados na rua, declarações de amores platônicos, pedidos de casamento, jantares romanticos, carícias escondidas, flores roubadas no muro...
Sempre existe os dois lados da moeda, eu posso me conformar com o fato de que tudo passa, tudo cai na mesmice, pessoas se cansam de esperar, pessoas se cansam de lutar, pessoas se deixam pela eternidade, ou posso lutar pela idéia de que sempre vale a pena recomeçar, de que sempre é possivel fazer diferente, de que lutar é sinal de que o amor é maior que o orgulho, de que as vezes se torna comum viver por alguém, mas é uma dor incomum viver sem esse mesmo alguém.
E aí, qual lado da moeda você escolhe?
Porque lembro de todas as portas que eu vi fechar, eu lembro da pergunta que ficou depois das lágrimas: Mas vale sofrer pelo sonho que não se realizou, ou antecipar o sofrimento sem ao menos lutar?
As pessoas sofrem por medo de tentar, e desistem por medo de sofrer. Isso nunca fez sentido pra mim!

E sim, eu fiz minha escolha!
Tenham um ótimo dia!

Eu te amo! ;*:

Eu lembro de você, você me conquistou correndo novamente.
Você compartilhou meus segredos e meu sorriso.
Eu me apaixonei com a luz nos seus olhos
Eu acreditei que aquele verão iria além e além para o resto da minha vida. ♫
(Roxette - I remember you)

Deitada em minha cama, ouvindo o barulho da chuva lá fora e imaginando o rumo que a vida tomará daqui pra frente.
Eu tranco a porta, sinto o cheiro da terra molhada...
Olhando pela janela, eu estou olhando pela janela, me perguntando onde está você!
Teria sido um sonho?
Pois quando abri meus olhos você já havia ido embora, mas eu ainda sinto seu cheiro, ainda posso sentir suas mãos.
Eu olho os carros passando na rua, e quando meus olhos não os enxergam mais, aquelas vidas simplesmente se encerram pra mim. Mas alguma coisa me fazia pensar; o que acontecera com aquelas vidas depois das curvas em que meus olhos não alcançavam mais? Continuavam sorrindo? Falavam sobre seus dias? Ouviam uma música? Pensavam em suas esposas ou em suas futuras esposas? Eu nunca saberei...
Pra mim era como se eles desaparecessem no tempo, rostos que eu jamais voltaria a ver, vidas que prosseguiam longe dos meus olhos.
Para eles, eu era apenas a garota olhando pela janela, apenas a garota que fazia parte daquele cenário de arvores e estrada, mas quando faziam a curva, junto com a chuva, o céu nublado, as árvores e a estrada, eu desaparecia.
Será a vida assim?
Depois das curvas, nos tornamos apenas parte do cenário?
Eu continuo olhando pela janela, eu vejo montanhas ao longe e me pergunto quantas estão entre nós, me pergunto o que mais está entre nós!
Estará você em um desses carros que levantam a água do chão e molham a calçada? Um desses que faz a curva e some em meio a neblina? Estará você em alguma canção que eu insisto em ouvir? Estará você longe demais pra me sentir?
Mas você é tão real quando o projeto aqui, tanto que posso tocá-lo. Sua pele macia, o jeito que me olha de perto, os beijos que o corpo tomado pelo extase se nega a dar, mas a boca sente, sente com intesidade.
Você está longe! E a chuva continua caindo, será que você olha a mesma chuva?
Você está perto! E a chuva continua caindo, será que você também pensa em mim?
Só por essa noite...

Tenham um lindo dia e não se esqueçam de olhar pela janela! ;D

Sinto dizer que amo mesmo! ;*:
'Se você não consegue acreditar no vento,
Em quem você acredita?
Se você não pode amar o pecado,
Quem você pode amar?
Se começar, você vai me deixar terminar?
Se eu cair, você vai me levantar?
Se eu não beber de um copo de prata como você,
Você diria, na despedida, boa sorte?' ♫
(Augustana - Dust)

Acreditar...
Acreditar nas coisas que não entendo, acreditar em sons que não ouço, acreditar na expressão facial que não vejo, acreditar no que está inerte, acreditar que no final, tudo estará lá, como no princípio.
De alguma forma incompreensível eu adquiri uma armadura impenetrável e uma linguagem concisa, para não cometer velhas gafes.
Estar sendo racional, analítica e pouco prolixa, não me isenta de cometer falhas permissíveis, porque por trás dos olhos decididos, existe uma mulher apaixonada, e a paixão desestrutura nossos muros, até então intransponíveis.
Essa mesma paixão nos dá o poder de ascensão e ao mesmo tempo de auto-destruição, e o que resta entre as linhas tênues do querer e do poder, é acreditar.
O acreditar consciente não faz mal a ninguém, mesmo que a racionalidade tire um pouco da pureza da tal paixão.
Porque pessoas, são um emaranhado de confusões e certezas, porque nem com a ajuda da ciência, seremos capazes de compreender o outro em sua totalidade, porque melhor que se dar por completo, é se dar o suficiente pra que daqui a 50 anos você não se arrependa de está onde está. Por isso hoje, eu não quero provas, não quero privações, não quero extremismo, eu quero a idéia do provavel encontro, a incerteza do próximo beijo, mãos dadas que só estão unidas naquele momento, sem falsas promessas de eternidade, eu só quero abraços apertados, e olhares que prometem apenas o agora. Porque por fim, tudo que nos resta é aprender e prosseguir, independente do que se encontra pelo caminho, porque mais vale amar e perder, que passar a vida toda sofrendo por não saber como seria.

E se querem mesmo saber, mesmo que racionalmente, eu acredito!

Tenham um lindo dia caros amigos!

Eu amo? Sim, amo muito! ;*

'Amor, meu grande amor
Só dure o tempo que mereça
E quando me quiser
Que seja de qualquer maneira...
Enquanto me tiver
Que eu seja
O último e o primeiro
E quando eu te encontrar
Meu grande amor
Me reconheça' ♫
(Frejat - Amor, meu grande amor)

O tempo continua correndo, mas o tic tac do relógio não me assusta mais, e por mais que as horas pareçam desiguais, os ponteiros sempre estão no lugar certo, mesmo que apenas duas vezes ao dia.
E o que me consola nesse diálogo impessoal, não são as canções de amor e a brisa da madrugada, o que me assusta não é a ausência consentida e os galhos secos que caem lá fora, talvez tudo isso seja apenas filosofia ou palavras que não fazem sentido, porque o que me acalma de verdade é a mesma idéia vaga e inverossímil de sonhos que permanecem. O que me dá medo não é a ausência consentida, depois da despedida chorosa, mas é que fazer com os sentimentos que ficam, com as mesmas músicas de amor que não consolam e deixam tudo insuportalvemente ultra-romântico.
Eu me culpo por sentir borboletas no estomago, e me culpo por me sentir instigada a permanecer, enquanto as incognitas estão lá. Mas se eu não ficar, se eu não ficar ao menos pra saber onde vai dar, eu vou passar a vida infeliz, por ter desistido por medo da infelicidade. E isso sinceramente não faz sentido!
Então aqui estou eu, colocando novas fotos em novos albuns e eu não me arrependo de estar onde eu estou e das decisões que tomei, porque sonhos, foram feitos pra serem realizados e independente de onde a vida vá decidir me levar, eu vou estar aliviada por dessa vez estar fazendo a coisa certa.
Está claro que não posso prometer perfeição e humor estável, está claro que não há garantias concretas que tudo dará certo no final, porque é evidente que nos contos de fada as histórias acabam por onde deveriam começar, porque está na cara que dessa vez eu estou ciente que o futuro é incerto, que haverão tropeços, que os medos não serão menores e que sim, Madrid seria um bom lugar pra se passar férias.
O que está evidente pra mim, é que um dia nunca é igual ao outro, amanhã eu já não serei essa mesma que vos escreve, e nem vocês serão os mesmos que agora leem essas palavras confusas, amanhã teremos novas experiências, teremos visto outras pessoas e nosso coração terá batido muitas vezes e nenhuma batida jamais será igual a outra, daqui a meio segundo eu já não serei idêntica ao que sou agora, mas pensar nisso não muda o fato de que todas essas mudanças vão acontecer inevitavelmente. E o que resta depois de todas as dúvidas e de todas as pessoas que vieram, foram, voltaram, ou que nunca mais apareceram, é que ninguém passa por nós sem nos deixar absolutamente nada, por mais complexo e irônico que pareça o tal destino, as coisas boas permanecem, os amores insubstituíveis voltam e os verdadeiros, nunca se vão pra sempre!

Ele voltou! (:

E o que vai acontecer depois? Leia esse blog pra acompanhar cenas dos próximos capítulos. Mas se quer saber uma coisa interessante; sim, eu o amo!

Cada dia, é um novo dia! Sorria :D
E continue a nadar, continue a nadar ;*
'Perdendo meu tempo
Vendo o pôr-do-sol
Eu caio no sono
Ao som de "Lágrimas de um Palhaço"
Um desejo me cegou
Estou perdendo meu tempo
Meus amigos ficam me dizendo: "Ei, a vida continua"
E que o tempo certamente me fará superar você
Este estúpido jogo do amor
Você joga, você vence só para perder
Vendo os dias passarem
Me sentindo tão pequena
Olho fixo na parede
Esperando que você pense em mim também'
(Roxette - Spending my time)

Você vence, só pra perder no final; talvez essa seja a melhor definição...
Me lembro de ter prometido não falar a respeito, mas me consome essa idéia de que todas as lembranças devam ficar amontoadas aqui dentro.
Talvez a suma importancia não deva referência ao todo, porque eu não sou todas as pessoas, eu não sou o amor que eu perdi, nem as lágrimas que eu chorei, mas eu sou o conjunto de todas essas coisas. E ainda que pra todas as outras partes nada tenha significado, pra mim foi o próprio céu e inferno
Talvez pelo orgulho ferido, ou pela idéia da submissão a situação, eu ainda não tenha me sentido a vontade pra desabafar nessas pobres linhas, mas hoje eu quis fazê-lo...
Vocês sabem caros amigos, qual é o sentimento que resta a uma pessoa que não pode sequer dizer adeus ao ser que amou? O sentimento é de fracasso! Não se pode culpar o outro o tempo todo, ás vezes é importante assumir nossa parcela de culpa, mesmo sabendo que NADA, mas nada mesmo justifica certas atitudes.
Mas aqui estou com esse sentimento vago, sentindo palpitar idéias que ás vezes desaparecem entre um suspiro e outro, o que dói é ter que admitir que até o momento da partida, eu era feliz.
Mas pobre daquele que acredita que a felicidade é um estado definitivo, enquanto a realidade, é que essa tal felicidade são pequenos momentos que vão e vem, mas que dentro de nós permanecem, sejam como lembranças, saudades ou tão somente desprezo. Mas não, eu não posso desprezar a sutil idéia do que passou, porque mais do que o que foi passageiro, o que me leva a escrever essas simplórias palavras, foi exatamente o que ficou. O que ficou dos sonhos e da realidade, o que ficou dos sorrisos e das lágrimas, o que ficou depois que todo o resto passou...
Nos meus momentos de lastima, talvez entre uma palavra esbravejada e outra, eu tenha tentado expurgar pelos meus póros a dor das feridas que me marcaram, e eu só sentia raiva de ver ali, aqueles machucados que eu mesma havia permitido serem abertos em cada parte do meu corpo.
Mas hoje, a dor não existe, só me resta esse sentimento vago e vazio, de quem está do lado de fora e que olha pra trás com lágrimas nos olhos e diz: boa sorte meu amor, boa sorte meu ex amor, hoje eu viro essa página, mas você sempre estará no livro da minha vida. Não importa o que te fez tomar as decisões que tomou, te odiar, seria como disse o poeta; tomar veneno esperando que você morra.
O amor é o ridículo da vida.
A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo.
A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas.
Morrer não doi.
(Cazuza)

Hoje o dia amanheceu com uma cara diferente, não tenho muita inspiração pra escrever e no entanto, preciso escrever.
Acho que desde pequena, escrever sempre me aliviou grandes cargas de sentimentos que ficavam ali, estagnados.
Ontem, minha mãe veio conversar comigo, a respeito do meu avô que está a meses doente; indo de médico à médico, sem resposta alguma. Tudo que eu vejo todos os dias que acordo, é uma nova esperança de um médico diagnosticá-lo logo, pois ele está cada dia mais magro e mais fraco, já não come mais, não bebe água, mas é vísivel que ele tem vontade de viver.
E sim, depois de todas as minhas orações, veio a resposta que eu tanto queria, mas não da forma que eu queria, meu avô pode estar com câncer.
Foi o que minha mãe disse, os médicos desconfiam disso também...
Me lembro bem dessa doença, sempre ter sido quase um palavrão aqui dentro de casa, desde que minha avó faleceu, e é estranho pra mim, conviver com essa realidade.
Eu sempre achei que era necessário viver cada dia como se fosse o último, mas nunca achei, que teria que acordar todos os dias com esse sentimento de última vez.
A despedida em doses homeopáticas me tortura, mas não vou fraquejar dessa vez, eu não posso me desfazer, porque sei que todos estão tentando ser fortes.
Mas cada vez que olho para o quarto dele, me dá uma dor no peito, uma sensação de que nunca mais vou ouvir aquelas risadas de manhã, a sensação de estar absorvendo o máximo das lembranças, eu olho cada peça de roupa, olho ele dormindo ali, como se depois de muitos anos, ele houvesse voltado a ser uma criança.
Eu daria uns anos da minha vida, pra que meu avô vivesse o suficiente para conhecer meus filhos, pra levá-los a jogos de sinuca, campeonatos de futebol, pra comprar balas de hortelã e amendoin, pra dar a eles, toda a alegria que ele me deu durante meus 20 anos de vida.
Aproveitem meus amigos, aproveitem os grandes amores de suas vidas, aproveitem seus pais, seus avós, seus amigos, aproveitem!
Porque se cada dia que passa é um dia a menos ou um dia a mais, eu não sei, mas sei que um dia desses, pode não haver amanhã.

Tenham um bom dia!
E não se esqueçam: é mesmo preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã.

'Viver e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz

Eu sei, que a vida podia ser bem melhor e será

Mas isso não impede que eu repita

É bonita, é bonita e é bonita!' ♫

Ah a vida! Esse emaranhado de fios que está sempre nos pregando peças.
Mas eu desisti de encontrar o fio da meada, desisti de procurar início e fim, eu quero viver!
Viver pelos meios, viver os extremos, viver as amenidades e as grandes emoções, sem olhar para trás, sem esperar compaixão, sem esperar reconhecimento e ainda, sem esperar que compreendam minhas escolhas.

O que eu vivi, ditou muito do que sou hoje, mas eu não vou ficar revivendo o passado, tenha sido ele cômico ou trágico. Porque há fatos, que se não podem ser tratados com amor, serão tratados com indiferença e ainda, com compaixão.

Mas não, não peço que me entendam, não peço que me aceitem. Porque com toda a minha humanidade, deixo de entender e aceitar muitas coisas.
Também deixei de exigir respeito, mas não pensem que por isso, deixarei de respeitar.

Porque pior que me tornar amarga, fria e desrespeitosa, é me tornar ao menos parecida, com as pessoas que desprezo.

Viver, viver, viver!

Não apenas existir, não apenas fazer escolhas pra provar que sou capaz, fazer por mim, porque além dos que me amam verdadeiramente, o que resta depois de cada batalha, sou eu e eu mesma, compactuando pra recomeçar uma nova jornada.

Agradeço o carinho aos que por aqui tem passado!
Agradeço aos grandes amigos que todos os dias se dispõe a me emprestar os ouvidos e os olhos!

Agradeço aos que me ensinaram muito ou pouco, mas que por aqui passaram e me mostraram que viver é bem mais importante que apenas existir...


Tenham um lindo dia!

E não se esqueçam: Todos os dias a vida lhe sorri, sorria de volta! ^^


"A medida que ele começa a levantar a voz
Você baixa a sua e concede a ele uma útima chance
Dirija até você perder a estrada

Ou corte relações com o único que você tem seguido

Ele fará uma das duas coisas:

Ele admitirá tudo

Ou ele pode dizer que não é mais o mesmo

E você vai começar a se perguntar porquê veio." ♫
(The Fray - How to save a life)

O tempo passa, as pessoas mudam, e quando você olha pra estante empoeirada das lembranças, as fotos não inspiram o mesmo sentimento vago.
Você olha aquelas imagens amareladas, e agora há conceitos a respeito de cada um daqueles sorrisos forçados.

Aquelas pessoas da fotografia, nunca existiram, elas forjaram uma bela imagem!
Então você se esforça para se perdoar por ter acreditada nas benditas imagens, mas sua consciência te diz em silêncio, que aqueles sorrisos e as roupas de gala, engomadas e perfumadas, enganariam qualquer um que as viesse olhar.
Quantas e quantas pessoas, abriram aquele album, e acreditaram igualmente nas faces felizes que ali estavam.
Restos de um passado feliz, de momentos puros, de paisagens inertes, momentos montados, minunciosos, friamente calculados para enganar os olhos.

Então, você separa aquelas fotos, elas não merecem espaço no seu album de lembranças, você as guarda em uma caixa, se promete nunca mais olhá-las, agora estão trancadas, você joga a chave fora.
Mas uma única, você decidiu não guardar, justamente a mais falsa, justamente a que te causou mais sofrimento.
E você olha pra ela todo dia, e você diz em voz alta: Eu sou parte desse momento, mas não sou esse momento!

A imagem te olha, e você corajosamente olha pra ela de volta, pela primeira vez você a enfrenta e todos os dias você a vence um pouco.

Você já se vê daqui a um tempo, olhando a mesma fotografia, apenas como lembrança e lição do que você nunca deve se tornar e do que nunca mais se dará oportunidade de viver.
Pois o que antes era uma fotografia que você apenas não tinha coragem de rasgar, hoje é uma mera imagem que você nem sente necessidade de olhar.

Boa tarde caros e raros amigos!

E não se esqueçam, em breve, tudo será passado!
Hoje é o dia! Viva!

ps: Sorte para o meu Flu ^^

'Mas não vamos falar sobre amor ou correntes
e coisas que não podemos evitar
seus olhos são suaves com tristeza
Mas ei! Isto não é jeito de dizer adeus'. ♫
(Renato Russo - Hey, that's no way to say goodbye)

Não é difícil chegar a conclusão, que são as despedidas que dizem respeito à intensidade dos nossos sentimentos.
É fácil, tão fácil, estar em topor por uma chegada inesperada, em meio a bruma das nossas desesperanças... Mas não, não são nossas alegrias que dizem quem somos, também não são nossas tristezas, porque como sabiamente ouvi uma vez: a alegria nos faz estacionar, porque paramos para desfrutar ao máximo daquele momento tão raro, e nossas tristezas nos fazem procurar chão, nos faz caminhar, sem olhar pra trás, e no entanto, tenta nos obrigar a esquecer quem fomos, quando tudo tinhamos, e sermos parte do nada, agora que nada temos.
O que nos define, como homens e mulheres, é nossa capacidade de lidar com o que temos e o que não temos mais, é a capacidade de saber que momentos felizes existem, mas acabam, que momentos tristes existem, mas não duram pra sempre. O importante, é tentar descobrir, o que somos, o que nos tornamos e porque nos tornamos, depois de cada um desses momentos.
Porque a pior despedida, não é do amor que se foi, dos braços que você já não tem mais, das conversas jogada fora, das lágrimas choradas, dos momentos de ira e incompreensão, da mentira, da mais cruel mentira, a despedida mais triste, é a de nós mesmos. Quando temos que dizer adeus, ao que fomos, quando todos esses sentimentos ditavam quem nós eramos.

Boa tarde caros e raros amigos, que por aqui passarem!

E não se esqueçam, hoje é o dia de fazer acontecer! :)