Domingo, 16:09 horas...
E o que eu tenho a dizer?
Eu não sei, mas há tanto a ser dito, a começar pelas imposições: Não me tente, não me procure, não me faça perguntas, hoje eu não estou pra ninguém. Não por estar triste, mas por sentir que preciso ter uma conversa franca comigo mesma.
São dias como esse, que me levam aquele velho paradoxo... Finais felizes? Se é final, não é feliz, não pra mim... Porque tudo que chega ao fim, dói. Dói, não porque o sentimento existe, mas porque um dia existiu. Eu ando precisando aprender a virar a página, a trocar o disco, a trocar a velha rasteirinha pelo salto alto.
Meninas crescem, concluir isso é o primeiro passo para o amadurecimento, só não sabia que crescer também doia, dói porque esticam-se os póros, cedem os musculos, contraem os orgãos, dói porque você volta a questão anterior, você abandona uma parte de você ali atrás, você olha para o teu velho rosto de menina e diz: é minha cara, você vai ter que crescer, vai ter que se acostumar a essas rugas que hoje habitam a face dos que crescem rápido demais, vai ter que se acostumar a algumas noites revirando na cama, e a entender que finais nunca são felizes... Mas não chore, mulheres não choram, só meninas fazem isso, mulheres suportam, até ficarem frias e fortes suficientes para não sentir. É disso que eles gostam, mas não me pergunte que glória há em amar quem te despreza, mas a glória está aí de fato. Se você quer ser (in)feliz, adote logo esse rosto pálido, as olheiras de dias de trabalho e o coração de quem desaprendeu o que você nasceu sabendo, amar, amar, amar... Esqueça!
Porque afinal, o que importa o (in) que fica nas entrelinhas, se no fundo, todos vão ver só o feliz...

1 comentários:

Júnia Marchon :) disse...

Ando precisando crescer também...

E como isso dói =/




Beeijo, amei seu blog *-*