Certa vez alguém me disse: "Somos pessoas imperfeitas, procurando perfeição nas outras pessoas."
Estou de volta, com as velhas cartas rasgadas, tentando reconstituir os fatos e descobrir onde está o assassino dos sonhos.
Portas fechadas, pensamentos voltados para o dificil caso...
Primeiro há vestigios de tortura, as ferramentas usadas, foram a indecisão, e a lâmina afiada do adeus.
Ainda há sangue nas paredes, mas não há como voltar ao inicio, o sangue já está coagulado, mas eu ainda vejo o corpo ferido no chão.
Rezo para que ainda haja batimentos cardiacos... Mas creio que seja tarde demais.
Luto com todas as minhas forças, tento traze-lo de volta, o corpo se debate, reluta, eu sinto frio, sinto medo. Não posso perde-lo, não posso deixa-lo morrer!
Olho para sua pele branca, e seus ollhos solitários me dizem pra deixa-lo lá, ele não quer minha ajuda.
E eu saio do quarto, fecho a porta e choro...
Choro porque eu não pude fazer nada, choro porque por um momento aquilo era verdade, choro porque não há mais vozes e nem músicas, choro porque eu deixei a minha alma naquele quarto frio.
Não há vestigios de sonhos...
A vida lhe torturou e lhe negou o que tanto desejaste, mas eu sou a assasina, já que apesar de não poder-lhe ajudar, ainda o abandonei por medo de perde-lhe.
Deixei-o lá, para não o ver morrer em meus braços.
"Esperei, esperei por ti, mas nunca o vi descer aquelas escadas"
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